Caótica
27 agosto 2006
 
(Carnival, Venice, Italy)


"E Geraldo Alckmin, que poderia enfrentá-lo, está sendo cristianizado pelo PSDB, não conta com apoio efetivo do PFL, foi enjeitado pela cúpula tucana e está pessimamente assessorado. Educado, inteligente, técnico, falando bem, expressando-se com objetividade, mostrando experiência política e administrativa através de sua carreira, o ex-governador de São Paulo parece bom demais para o Brasil.Dizem que lhe falta ziriguidum".

Leia o artigo na íntegra.



Está faltando Ziriguidum
Maria Lucia Barbosa, socióloga

Muitas pessoas têm comentado que não encontram eleitores de Luiz Inácio, em que pese todas as pesquisas apontarem o candidato e presidente como imbatível já no primeiro turno. Familiares, amigos, vizinhos, conhecidos, desconhecidos, gente humilde, gente endinheirada, ninguém assume o voto no petista. Até seus ex-adeptos se dizem decepcionados.


O que transparece são queixas, indignação, temor de um segundo mandato. Entretanto, a cada pesquisa LILS sobe e já apresenta seu plano de governo para 2022, com reiteradas promessa que não cumpriu no atual mandato. Uma delas, o crescimento de 6% do PIB que aconteceria naquela longínqua data.

Se as pesquisas traduzem a realidade, o que muita gente duvida, isso se deve a alguns fatores já exaustivamente apresentados e repetidos, mas que valem à pena ser recordados.

Primeiro, não existe oposição ao PT. Segundo, há quase quatro anos o presidente usa e abusa dos meios de comunicação, notadamente, da TV. Terceiro, a partir do início deste ano o candidato e presidente esbanjou “bondades”. Quarto, Luiz Inácio foi superprotegido por todos os partidos.

Na verdade, pouquíssimos parlamentares do PSDB e do PFL se destacaram nas CPIs como verdadeiros oposicionistas. Entre eles, o senador Álvaro Dias, o deputado Gustavo Fruet e alguns outros parlamentares capazes de demonstrar coragem e ostentar brio e equilíbrio diante da difícil tarefa de enfrentar a tropa de choque do PT no Congresso.

Os petistas de tudo fizeram para evitar as CPIs e, depois, quando as Comissões foram instaladas, abateram-se, inclusive, sobre as testemunhas. Eles utilizaram suas habituais táticas, capitaneados pela estridente senadora Ideli Salvati: gritar, desclassificar, afrontar, constranger, distorcer, intimidar.

O governo do PT teve um grande êxito: a compra da base aliada acabou por desmoralizar o Congresso como um todo, e esse pilar da democracia emergiu como uma aberração imoral. Vieram à tona falcatruas e negociatas feitas por homens e mulheres que foram eleitos para fiscalizar o Executivo e fazer as leis. Condenados no Conselho de Ética, os mensaleiros, com exceção de três, foram perdoados no plenário e saudados com grandes palmas. Um espetáculo nauseante, onde trapaceiros vencem.

Alguns espertos renunciaram para não perder os preciosos mandatos, trampolins para as maracutaias de toda espécie. Ao final, salvaram-se praticamente todos. Eles voltarão, quem sabe, junto com os sanguessugas, perdoados pela sociedade e ungidos pelo grande companheiro presidente. Não é difícil que um João Paulo, um Luizinho e outros amigos de Marcos Valério consigam novo mandato.

A mixórdia de imoralidades, porém, proveio do Executivo. Afluiu com o caso Waldomiro Diniz, homem forte de José Dirceu, por sua vez homem forte do presidente da República. Como ficou por isso mesmo, a quadrilha (termo usado pelo procurador-geral da República) foi adiante. Nem os dólares na cueca, nem os pedidos de justiça feitos pelos irmãos de Celso Daniel, abalaram a República dos companheiros. Impunes, Delúbios e Silvinhos, Genoinos e Paloccis, continuam ser medo de serem felizes.

Enquanto isso, incólume, o presidente Luiz Inácio pairou sobre seu partido e seu governo como se não tivesse nada a ver com eles. Nem os crimes de seus auxiliares mais íntimos abalaram sua reputação. Bastou alegar que nada sabia, nada via e, por um decreto invisível, foi instaurado no país o cinismo institucionalizado, a mentira como norma, o desregramento como regra.

Sua Excelência contou especialmente com o apoio do PSDB e do PFL, que lhe foram de uma dedicação extrema. Enquanto isso, José Dirceu punha a culpa nas elites (leia-se, PSDB e PFL), e tratava de expulsar de suas hostes os companheiros mais ensandecidos pela fúria sagrada da causa.

A queda do agronegócio, o aumento da inadimplência, o declínio da produtividade industrial, os pesados impostos (sendo que a arrecadação bateu novo recorde), a corrupção estarrecedora, nada é capaz de abalar o prestígio de Sua Excelência, conforme as pesquisas.

E Geraldo Alckmin, que poderia enfrentá-lo, está sendo cristianizado pelo PSDB, não conta com apoio efetivo do PFL, foi enjeitado pela cúpula tucana e está pessimamente assessorado. Educado, inteligente, técnico, falando bem, expressando-se com objetividade, mostrando experiência política e administrativa através de sua carreira, o ex-governador de São Paulo parece bom demais para o Brasil.

Dizem que lhe falta ziriguidum. Ora, o povo quer apenas ziriguidum e futebol. No mais, como justificou o ator e petista Paulo Betti: “não se faz política sem sujar as mãos”. E olha que de mãos sujas esse governo do PT entende.

Fonte: Artigo

Fonte: Foto

 
24 agosto 2006
  Serys Marli (PT-MT) - Acusações contra senadora do PT indicam instauração de processo disciplinar

Relator do processo considera gravíssima a situação da senadora envolvida com o caso de Sanguessugas

O senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra a senadora Serys Marli (PT-MT), ao ler seu parecer na reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, na manhã de hoje (23/8), considerou que os fatos verificados no caso da senadora são considerados gravíssimos e indicam a instauração de processo disciplinar. A senadora foi denunciada por indícios de participação na chamada máfia das ambulâncias - um esquema de fraudes na utilização irregular de recursos do orçamento da União para a compra de ambulâncias com preços superfaturados. (Agência Nacional)

Foto: Maurício Barbant/DC/senadora no bandeiraço para lançar campanha.
 
21 agosto 2006
 


O abuso do poder

Lula realmente não consegue separar o candidato do presidente. Um funcionário do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, secretário de Gestão Participativa, foi o indicado para representar Lula no Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Veja só: apenas os candidatos à Presidência foram convidados e exclusivamente para falar de propostas de campanha. Pois bem, o funcionário do Ministério, no meio de expediente de uma quarta-feira, vai largar o trabalho para fazer campanha para Lula. Antônio Alves pode até desmarcar o compromisso para salvar a pele de Lula, mas já é tarde. A organização do Congresso revelou que Antônio Alves confirmou a presença para falar como "petista".
Fonte: Blog do Noblat
 
10 agosto 2006
 

Jornal Nacional

 
09 agosto 2006
  Quero o Exército na rua, mas para outra coisa

O candidato tucano Geraldo Alckmin fez muito bem em atacar o lado vivandeira de Luiz Ignorácio Lula da Silva. E o fez nos termos corretos: Exército serve para manobras militares, não para manobras políticas. E deixo claro uma coisa: eu acho que as Forças Armadas devem, sim, ser usadas no combate ao narcotráfico e ao contrabando de armas. E não só nas fronteiras. Há muito tempo é preciso arriar a bandeira do narcotráfico na periferia de São Paulo, nos morros do Rio e nos presídios do país inteiro. Em seu lugar, hastear a Bandeira Nacional. O tráfico quer território. E o Estado brasileiro o está cedendo. Mas não é com a chicana lulo-bastista (de Márcio Contumaz Bastos) que se faz isso. Continua...

 

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