Caótica
24 julho 2006
  Números!
Meses=40
Viagens pelo mundo=120
Viagens pelo Brasil=383
Fora do País=382 dias
Fora de Brasília=602 dias
Total de presidência=1.201 dias
Total da itinerância=984 dias
Fora do gabinete=81,9% do mandato

"Esta é a defesa da tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no Palácio do Planalto". Joelmir Beting

Fonte Blog do Hynkel

 
18 julho 2006
  Rainha, a indústria de invasões e uma idéia

José Rainha, lembram-se dele?, foi visto dias desses em Brasília chegando e saindo de jatinho, visitando órgãos federais. Já se sabe o que ele foi fazer lá. Revela-o o Estadão em reportagem nesta segunda. Vai criar um superfrente de invasões de terra em São Paulo. É claro que o objetivo é criar turbulência em ano eleitoral. E não para Lula. Rainha não é muito querido nem no MST. Mas o PT o adora. Bem, espero que o governo de São Paulo, sob Cláudio Lembo, saiba qual é o desejo da população: ocupou área produtiva, tem de desocupar. Nem que seja debaixo de porrete. Aliás, eis aí: caso Rainha cumpra a ameaça, é uma boa chance para chamar a Força Nacional de Segurança de Márcio Thomaz Bastos. O que lhes parece? Já que os policiais estarão ocupados combatendo o crime organizado, os homens do ministro da Justiça viriam se encarregar de retirar seus companheiros de terras invadidas. Fica um conselho.

Segue trecho da matéria de José Maria Tomazela:


“O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST), José Rainha Júnior, está criando uma "frente única" de movimentos para pressionar pela reforma agrária no Estado de São Paulo neste ano eleitoral. A primeira ação conjunta está prevista para este mês, com a invasão de 20 fazendas no Pontal do Paranapanema e na Alta Paulista, no oeste do Estado. Já aderiram à nova frente o Movimento dos Agricultores Rurais Sem-Terra (Mast), o Unidos pela Terra (Uniterra), a Associação Renovadora Sem Terra (ARST) e o Movimento Nacional e Federal (MNF). Os líderes se reuniram na última sexta-feira em Presidente Venceslau, no Pontal, para definir as tarefas. Juntamente com a ala do MST ligada a Rainha, esses grupos mantêm 21 acampamentos no Estado e reúnem cerca de 10 mil militantes, dos quais 3,2 mil acampados. "A reforma agrária está parada e vamos cobrar o governo de uma forma mais firme", disse Milton José da Silva, presidente do Mast, referindo-se ao governo do Estado, hoje ocupado por Cláudio Lembo (PFL). A estratégia das ações será definida em nova reunião, no dia 21.”

 
13 julho 2006
  Im(p)unidade espacial
Marcos Pontes poderia ter poupado à Agência Espacial Brasileira o mico da aposentadoria, depois que o governo gastou US$ 10 milhões com a viagem na Soyuz que o levou a passear no espaço: o Ministério Público Militar arquivou denúncia de comércio com palestras e suvenires na internet, vedado a militares da ativa, mas “sem definição exata”, diz o procurador Luís Antônio Grigoletto. Pelo Código Civil, ele poderia faturar. Cláudio Humberto
 
  ALCKMIM

"Vejo nos jornais o loteamento de cargos nos Correios. O governo Lula não tem conserto. O governo não aprendeu a lição com a crise", disse Alckmin a jornalistas. "O governo continua loteando cargos para ganhar a eleição. O povo vai dar a resposta e nós temos isso como indignação", acrescentou. Ele atacou a falta de postura do governo, que mesmo com a crise moral na política provocada pela CPI dos Correios não soube tirar proveito e continua a barganhar cargos públicos em troca de apoio político. As nomeações de peemedebistas realizadas na quinta-feira para a presidência e três diretorias dos Correios ocorrem um ano após a direção ter sido demitida em consequência do flagrante de propina de um funcionário da estatal que levou à criação da CPI dos Correios. (Por Jonas da Silva, especial para a Reuters)

 
07 julho 2006
  Loteamento de cargos nos Correio


O MESMO ERRO

Na avaliação de Fruet, o governo petista incorre no mesmo erro, "ao trocar cargos numa estatal por apoio à reeleição". "Essas nomeações sinalizam que o estilo mensalão não foi enterrado, mesmo depois de todos os escândalos. Pior: seria mantido num eventual segundo mandato de Lula. É o erro repetindo-se como farsa", atestou. O parlamentar divulgou nota oficial de repúdio à medida em seu site oficial (www.gustavofruet.com.br).

"Isso é absurdo, depois de tudo que a CPI trouxe ao público. Trata-se de um indicativo de como será o final deste governo e o enorme risco que representa ao país um eventual segundo mandato de Lula", advertiu. "Não há mais limites. Para eles vale tudo. Parece que não aprenderam a lição", apontou, ao lamentar que a estatal tenha de servir de moeda de troca.

"Apesar de tudo, os Correios saíram com a imagem limpa. Agora, já não sabemos. O loteamento é uma ofensa ao corpo técnico da estatal", lamentou. Desde que os indicados políticos do PT, PTB e PMDB foram afastados da direção da ECT no ano passado, um corpo técnico de servidores de carreira assumiu a estatal, que em 2005 teve o segundo maior lucro de sua história graças ao bom gerenciamento e à transparência da gestão. Agora, os técnicos saem de cena para abrigar os políticos.

Gustavo Fruet lembrou que, ao final da CPI, os parlamentares apresentaram uma série de propostas para coibir a corrupção nas empresas estatais, incluindo maior controle interno por parte dos órgãos de fiscalização da estatal. "Desta vez, se ocorrer, não será impunemente", alertou. "Estamos vigilantes", garantiu o deputado.



 
  PSDB e PFL movem ação contra Lula e MEC no TSE
O comitê de campanha do candidato à Presidência pela coligação PSDB e PFL, Geraldo Alckmin, protocolou nesta sexta-feira no Tribunal Superior Eleitoral uma representação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, por divulgação indevida de propaganda.

No documento, os partidos alegam que o ministério veiculou numa rádio o "Programa Educa Brasil", o que teria ferido a Lei Eleitoral. A coligação argumenta que na peça de publicidade foram expostas ações do governo desenvolvidas pelo ministério.

Caso o tribunal entenda que o governo agiu de forma ilegal, poderá determinar a aplicação de multa. Conforme a legislação, o candidato beneficiado pela propaganda está sujeito à cassação do registro ou do diploma.
 
  Manobra petista

Uma semana após a morte de sete pessoas soterradas em decorrência de desmoronamento de casarão na Rua Velha, Recife, com a suposta responsabilidade do Prefeito Jão Paulo (PT) o presidente da Câmara Municipal, Josenildo Sinésio (PT) criou ontem comissão com cinco parlamentares para acompanhar as investigações que prometem apurar as responsabilidades pela tragédia anunciada. Não foi gesto de bondade do petista: ele se vale de manobra regimental para desqualificar o pedido de criação da CPI do Desmoronamento, feito por Priscila Krause (PFL). E ao convidar a própria vereadora para participar da comissão, Sinésio espera que a CPI jamais seja criada. Coluna Reporte JC

Desabamento AQUI
 
01 julho 2006
  Sem embaraço, 11 mensaleiros saem candidatos
Acusados de envolvimento no mensalão, 11 dos 19 deputados federais ligados ao esquema querem ficar na vida política e vão encarar o julgamento das urnas em outubro. Lançam oficialmente, nos próximos dias, suas candidaturas, após o término das convenções. Dos 19 envolvidos, só três decidiram abandonar a vida pública: Roberto Brant (PFL-MG), Carlos Rodrigues (sem partido-RJ) e Wanderval Santos (PL-SP). Três estão impedidos de concorrer até 2015 por terem sido cassados: José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Corrêa (PP-PE). A maior parte dos deputados acusados diz não ter constrangimento em pedir voto. O deputado Josias Gomes (PT-BA), que confessou ter recebido R$ 100 mil das contas de Marcos Valério, diz que já começou sua "andança" pelo Estado e que não tem sentido tom de reprovação. "O povo não trata o caso como a imprensa tratou, carregando demais as acusações", afirma.

José Mentor (PT-SP), acusado de receber R$ 120 mil do esquema, não acredita que o fato inviabilize sua reeleição. "Vai ser uma ótima oportunidade de apresentar meu trabalho parlamentar." Alguns até acreditam que terão mais votos desta vez. É o caso de Paulo Rocha (PT-PA), acusado de ter recebido R$ 900 mil do valerioduto. Ele obteve 131 mil votos na última eleição e acredita que obterá 250 mil votos agora.Para os três cassados, virar cabo eleitoral foi a única saída. Apesar de dizer que não vai mais atuar politicamente, petistas ligados a Dirceu garantem que ele terá papel intelectual nas campanhas. Jefferson, por sua vez, tentará eleger a filha Cristiane Jefferson Brasil, e Corrêa trabalha pela eleição do filho, Fábio Corrêa Neto.

Para o cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, da FGV, casos de corrupção no País envolvendo parlamentares influem pouco no eleitorado. "Há outros casos, como o dos anões do orçamento ou a máfia dos fiscais, em que os envolvidos conseguiram a reeleição sem problemas." Agência Estado

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